quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Civismo sobre pedais




Dia 15 de novembro, é dia de praticar o civismo, saímos cedo de casa para escolher os nossos representantes. Só que resolvemos esticar o caminho até as urnas. Formamos um grupo de 5 ciclistas, sob o comando do nosso mecânico perito, Paulo Castro. Saímos do centro da cidade pela rodovia da Base Naval em direção ao distrito de Icoarací, seguindo ás margens da Bahia do Guajará. Depois da devida reposição de energia, partimos para a ilha de Outeiro, via barquinho motorizado típico de nossa região, o vulgo “Pô-pô-pô”. Na viagem logo percebemos, pela carga do barco, que a bicicleta é o principal meio de transporte da ilha que é cercada de praias e altos barrancos. No final dos quase 70 km percorridos, percebendo que nossos administradores não pensaram nas vias de trafego para ciclistas, partimos para as urnas, finalmente cumprindo nosso dever cívico. Afinal de contas ciclista também vota.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Rodas literária

Na verdade ficamos procurando atividades pra fazer nos finais de semana, enquanto pedalamos pelo centro da cidade. Foi assim que surgiu a idéia de como se livrar da montanha de livros que tínhamos acumulados em casa, nos últimos 10 anos. Separamos os livros das poeiras e traças, anexamos uns bilhetes, mensagens de incentivo tipo “Leia-me!”. Depois que o arsenal estava pronto, pensamos no roteiro, como saímos bem cedo, escolhemos um trajeto pelas praças e principais pontos turísticos da cidade. Usando uma estratégia de guerrilha, demos início ao nosso atentado cultural. Com ataques rápidos e silenciosos, invadimos as praças e “despachamos “ os livros nos bancos, que pacientemente aguardavam por seus usuários, rotineiros, casuais, uns já conhecidos, outros caras novas, todos vítimas indefesas de nossas “armadilhas de letras”





quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Somos ciclistas desde criancinha

A grande maioria dos ciclistas que existem, 99,9% ganharam sua primeira bicicleta na infância e geralmente se integram com a magrela definitivamente, dizem até que, andar de bicicleta é uma coisa que a gente nunca esquece.
Minha primeiríssima magrela eu ganhei ainda na infância, tinha rodinhas laterais, mas que não evitaram as minhas primeiras quedas.
Ainda lembro na minha pré-adolescência, das verdadeiras campanhas que eu promovia para ganhar dos meus pais, uma bicicleta nova e maior. As peças publicitárias eram ótimas e a estratégia de espalhar por todos os cantos da casa, mensagens com a frase “Não esqueça da minha Caloi!” tiveram sucesso, consegui a minha primeira bicicleta grande (na verdade ainda era média).



Nós humanos ainda bebês, já pedalamos no ar, por instinto eu acho, sacudimos as perninhas, num movimento que aprendemos ainda dentro da barriga para que possamos “nadar” no meio líquido. Ou seja, literalmente, já nascemos pedalando, é só colocar uma bike em baixo e sair pelo mundo.