domingo, 14 de março de 2010

Pedal solitário



No ultimo domingo resolvi dar uma pedalada mais longa, fui até Mosqueiro de montanbike. Convidei os amigos de pedal mas todos estavam cansados ou ocupados com outros afazeres.  Tudo conspirou para que eu fizesse essa pedalada solitária pela estrada. Só o que posso dizer é que foi um espectáculo. Sai de casa as 5h da madruga. Ainda estava escuro quando passei pelo entroncamento, e tinha pouco trafego. A BR-316 se iluminava a medida que me aproximava do trevo de Mosqueiro. A estrada pra ilha estava uma maravilha, o movimento de carros era quase zero, no começo o sol estava tão baixo. que a mata fazia sombra na pista. E que pista. Não é por acaso que fui ultrapassado por vários ciclistas speeds em treinamento.

Para quem gosta da natureza o dia chegava como uma dádiva. Não dava nem vontade de parar. A viagem até a ilha foi muito tranquila e gostosa. Já na volta enfrentei um grande movimento de veículos. O sol também foi um dos principais motivo das diversas paradas que fui obrigado a fazer no meu retorno, e em função das muitas estacionadas o tempo previsto para chegada atrasou em uma hora. No total foram mais de 140km pedalados. Muitas experiências e imagens que não puderam ser registradas em fotos. Cheguei em casa as 13:30, mas ainda encontrei a família almoçando. Depois fui colocar bolsa de gelo nas pernas.

Isso tudo para mim foi só um treino, uma experiência prática para os dias que eu ainda terei que pedalar solitariamente por alguma estrada desse lindo planeta.







domingo, 7 de março de 2010

O pedal da Pamonha

A desculpa é que estamos com vontade de comer umas pamonhas, mas tem que ser lá no Ponto do Goiano as margens da BR 316.
E antes do dia amanhacer, eu o Paulo Bike e o Mauro Batera pegamos a estrada rumo a Benevides, 35 km de Belém..
Será que gostamos muito de pamonha ou gostamos mesmo é de pedalar na estrada?

segunda-feira, 1 de março de 2010

Pedal na alvorada

Depois que eu e minha mulher começamos a pedalar pela cidade todos os dias ao raiar do sol, nunca mais tivemos vontade de participar dos passeios noturnos. Os motivos para pedalar de pijama são muitos. Primeiro não temos trânsito nesse horário +ou- 5:30h, fazendo a gente se sentir mais seguros, com muito poucos carros nas ruas não temos fumaça, assim dá para curtir ainda mais o visual da cidade e suas mangueiras generosas, que quase o ano todo nos presenteiam com seus frutos, maduras mangas com que vamos enchendo as nossas mochilas, dando a impressão de estarmos pedalando por um imenso pomar urbano. Cruzamos as principais avenidas do centro, o que em outro horário é praticamente impossível, em 45 minutos completamos um percurso de aproximadamente 14 km, entre outros ciclistas, casais que caminham, grupos que preferem correr enquanto o sol vai surgindo e despertando a passarinhada. As 6:30h, passamos na panificadora para comprarmos o pão do café da manhã e voltamos para casa prontos para encarar um novo dia. Mas atenção, essa rotina só dá certo de segunda a quinta e até as 6:45 no máximo, antes das 7h volte pra casa. Nesta hora a cidade muda totalmente e grandes legiões de estressados saem para dominar as ruas.